terça-feira, 15 de novembro de 2011

A hierarquia urbana brasileira

   • CIDADES GLOBAIS: representadas pelas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. No ápice da hierarquia, conectam a rede urbana de nosso país à rede de metrópoles mundiais. Exercem forte influência econômica sobre todo o território nacional e concentram a maioria das sedes de grandes empresas nacionais e estrangeiras. Interferem também em importantes aspectos da vida cultural, científica e social do país.
 
   • METRÓPOLES NACIONAIS: correspondem a algumas capitais estaduais que exercem grande influência em seus próprios estados e sobre extensas áreas de estado vizinhos. Concentram uma diversificada economia urbana, abrigando sedes de importantes empresas de órgãos públicos. Exemplos: Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza.
 
   • METRÓPOLES REGIONAIS: cidades com mais de 1 milhão de habitantes, abrigam uma economia diversificada, mas possuem uma área de influência menor que a das metrópoles nacionais. Exemplos: Campinas, Goiânia e Belém.
 
   • CAPITAIS REGIONAIS: cidades de porte médio, que exercem influência sobre um vasto número de municípios a sua volta. Reúnem uma estrutura razoável de indústrias, de comércio e de serviços. Exemplos: Londrina, Ribeirão Preto, Cuiabá e Teresina.
 
   • CENTROS REGIONAIS: cidades de porte médio que estão sob a influência de metrópoles ou de capitais regionais, mas exercem influência sobre vários municípios próximos. Exemplos: Caxias do Sul, Maringá, Feira de Santana, Caruaru.
 
   • CENTROS LOCAIS: centros urbanos que, espalhados pelo país, estão subordinados a capitais e centros regionais, mas exercem uma pequena influência sobre os municípios vizinhos.
    
     

O processo de metropolização no Brasil

   Em um primeiro momento, a urbanização brasileira caracterizou-se por um "inchaço" dos maiores centros urbanos, que correspondiam, na maioria das vezes, às capitais estaduais e aos centros industriais de maior expressão, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Fortaleza. Essas cidades passaram a receber grandes levas de migrantes provenientes da zona rural não só de seus respectivos estados, como também de outras regiões do país.
   Esse forte incremento populacional urbano fez nascer as principais metrópoles de nosso país, cidades com mais de 1 milhão de habitantes, caracterizadas pela concentração de capitais e da produção e por uma diversificada infra-estrutura  de serviços urbanos. 
   O afluxo de migrantes em direção às metrópoles brasileiras gerou um processo de crescimento desordenado de suas áreas urbanas, que em muitos casos uniram-se às áreas urbanas de cidades próximas, criando grandes aglomerações.
   A partir da década de 1970, essas aglomerações urbanas formadas em torno das principais metrópoles do país receberam a denominação de regiões metropolitanas. Hoje em dia o IBGE reconhece oficialmente a existência de 26 regiões metropolitanas no Brasil. Juntas, elas reúnem cerca de 68 milhões de habitantes, aproximadamente 40% da população absoluta do país.  
      

A Urbanização no Brasil

   A partir de 1930 iniciou-se no Brasil o processo de industrialização e urbanização que trouxe muitas mudanças que ajudaram a influenciar o nosso crescimento. Até então, o Brasil era um país agrário com população rural.
   Essa rápida urbanização pode ser explicada por uma variedade de fatores. Um deles, se destaca sobre todos os outros: a migração em massa da população do campo para a cidade, principalmente para as regiões sudeste (onde a industrialização era muito ativa) e região centro-oeste (construção de Brasília). 
   Esse fenômeno, da migração de pessoas do campo para a cidade, denomina-se êxodo rural.    

A estrutura da população brasileira

   A participação  dos grupos etários e de suas respectivas faixas na composição da população brasileira mostra um predomínio da parcela de adultos. Mas é importante enfatizarmos que a população de idosos está crescendo cada vez mais e a expectativa de vida também vem aumentando: aproximadamente 64,1 anos para os homens e 70,6 anos para as mulheres.    

O crescimento vegetativo brasileiro

   O crescimento vegetativo é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. Esse conceito é muito importante pois é através do cálculo dessa diferença que temos a possibilidade de conhecer o quanto a população cresceu. 
    A novas condições urbanas e a revolução no campo da medicina provocaram um alto crescimento vegetativo na população. Especialmente, a partir de 1940 as taxas de mortalidade apresentam declínio mais acentuado em relação as de natalidade.
   Porém, a partir dos anos 60, a taxa de natalidade diminuiu muito, não só por causa da pílula anticoncepcional, mas também por outros fatores como a vida na cidade e a entrada da mulher no mercado de trabalho.


A População do Brasil

   O Brasil é um país muito populoso, ou seja, possui uma elevada população absoluta, são cerca de 194 milhões de habitantes. Esse número coloca o Brasil em quinto lugar no mundo, num conjunto de cerca de 200 países, após China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Estima-se que até o ano de 2025 o Brasil terá quase 250 milhões de habitantes.  
    Por outro lado, o Brasil tem 22 habitantes/km², o que o classifica como um dos países menos povoados do planeta, ou seja, a população está muito mal distribuída ao longo do território brasileiro: cerca de 90% dela se concentra próximo ao Oceano Atlântico, numa faixa que raramente ultrapassa 600 km.




DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO ABSOLUTA

   • O sudeste é a região mais populosa do país em razão de seu alto grau de desenvolvimento econômico industrial.
   • A segunda região em população absoluta é o nordeste, que se caracteriza por uma alta taxa de natalidade. 
   • O sul é a terceira região brasileira em produção econômica, atrai grande número de migrantes externos.
   • A região norte é pouco populosa devido a paisagem natural e a economia, que sempre esteve ligada ao extrativismo.
   • O centro-oeste é a região brasileira menos populosa, pois sua atividade tradicional - a pecuária extensiva - não exige muita mão de obra.
   

DISTRIBUIÇÃO DOS HABITANTES PELO TERRITÓRIO

   • O sudeste tem a maior densidade demográfica, ou seja, o maior número de habitantes/km².
   • O sul é a segunda região em densidade demográfica.
   • O nordeste é muito populoso, porém tem densidade demográfica bem menor que o sudeste e o sul.
   •  O centro-oeste é a quarta região em densidade demográfica.
   • A região mais vazia do país é o norte. A baixa densidade demográfica é reflexo do contraste entre a sua grande área territorial e a sua pequena participação na economia brasileira.        

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Questões sobre Hidrografia

1) A expressão "Bacia Hidrográfica" pode ser entendida como:
A - O conjunto das terras drenadas ou percorridas por um rio principal e seu afluentes.
B- O lago formado pelo represamento das águas de um rio principal e seus afluentes.
C- A área ocupada pelas águas de um rio principal e seus afluentes no período normal de chuvas.
D- O conjunto de lagoas isoladas que se formam no leito dos rios quando o nível de água baixa.


2) Importante rio para o sertão árido conhecido como Nilo Brasileiro:
A- Rio Tocantins
B- Rio Paraná
C- Rio São Francisco
D- Rio Amazonas


3) A menor das três bacias que formam em conjunto a Bacia Platina é:
A- Bacia do Leste
B- Bacia do Uruguai
C- Bacia do Paraguai
D- Bacia do Paraná


4) O grande potencial hidráulico d Brasil se justifica porque os rios são de:
A- Planaltos e depressões.
B- Planaltos e planícies.
C- Planícies e depressões.
D- Depressões e montanhas.


5) A rede hidrográfica brasileira apresenta, dentre outras, as seguintes características:
A- Grande potencial hidráulico, predomínio de rios perenes e predomínio de foz do tipo delta.
B- Drenagem exorreica, predomínio de rios de planalto e predomínio de foz do tipo estuário.
C- Predomínio de rios temporários, drenagem endorreica e grande potencial hidráulico.
D- Regime de alimentação pluvial, baixo potencial hidráulico.


6) Das três bacias que formam a Bacia Platina, qual delas é totalmente navegável ?  
A- Bacia do Uruguai
B- Bacia do Paraná
C- Bacia do Norte
D- Bacia do Paraguai


7) As usinas de Itaipu e Tucuruí, respectivamente a 1º e a 2º maiores do Brasil, ficam nos rios:
A- Rio Paraná e Rio Tocantins.
B- Rio Paraná e Rio Amazonas.
C- Rio Paraguai e Rio Tocantins.
D- Rio Amazonas e Rio São Francisco.


8) Bacia que é utilizada para navegação, irrigação e produção de energia:
A- Bacia Platina.
B- Bacia do São Francisco.
C- Bacia do Sul-Sudeste.
D- Bacia do Norte.


9) Bacia Hidrográfica que apresenta alguns rios temporários:
A- Bacia do Norte.
B- Bacia do Sul-Sudeste.
C- Bacia do Leste.
D- Bacia do Nordeste.


10) A maior usina hidrelétrica construída até hoje é localizada na bacia do rio:
A- Piratini.
B- São Francisco.
C- Paraná.
D- Paraguai.


11) O Brasil, devido à sua grande extensão territorial e à predominância de climas úmidos, tem uma extensa rede hidrográfica. Sobre a hidrografia brasileira, assinale a afirmativa INCORRETA:
A- Predominam rios de planaltos o que possibilita a produção de hidroeletricidade.
B- As bacias hidrográficas oferecem grande possibilidade de navegação e, em razão disso, o transporte hidroviário é muito utilizado no país, apesar de seu alto custo.
C- Na maior parte do país os rios são perenes, contudo em áreas de clima semi-árido existem rios temporários.
D- Todas as bacias são exorreicas, mesmo aquelas que têm rios que correm para o interior.


12) Bacia que tem grande importância econômica, corta as áreas mais desenvolvidas e urbanizadas do país:
A- Bacia Sul-Sudeste.
B- Bacia Platina.
C- Bacia Amazônica.
D- Bacia do Norte.





Respostas:
1) A
2) C
3) B
4) A
5) B
6) D
7) A
8) B
9) D
10) C
11) B
12) B